O termo catarata é dado a qualquer tipo de perda de transparência do cristalino, uma lente naturalmente presente no olho humano, podendo ou não causar prejuízos à visão. Nesta condição, o cristalino opaco faz com que os raios luminosos não cheguem à retina, local onde estão os receptores oculares, impedindo que uma imagem nítida seja enviada ao cérebro. A catarata, que pode ser congênita ou adquirida, acomete com mais frequência a população idosa e é a principal responsável pelos casos de cegueira reversível no mundo.
Até hoje, o único tratamento efetivo para a catarata é a cirurgia. Não há um momento exato para operar a catarata, isto depende das atividades diárias de cada paciente e também de suas exigências visuais. Por exemplo, um motorista profissional, com catarata inicial, provavelmente terá que ser operado prontamente para poder continuar suas atividades com segurança.
Já um indivíduo que não dirige ou pouco lê, pode esperar um pouco mais. Assim, o tratamento é indicado quando a visão afeta as tarefas do cotidiano ou as atividades profissionais de cada um. O oftalmologista deve examinar e conversar com o paciente sobre o momento ideal para a intervenção e também sobre os riscos e benefícios da cirurgia, de acordo com seu caso.
Ultimamente, a cirurgia passou por uma revolução tecnológica muito grande e hoje o procedimento é muito menos traumático do que há alguns anos.
A técnica mais usada atualmente é a facoemulsificação, a qual utiliza uma caneta que emite uma onda ultrassônica para fragmentar e remover a catarata em pequenos pedaços. Alguns chamam esta técnica de Microcirurgia de Catarata, é uma técnica tão boa que em muitos casos não requer pontos de sutura para fechamento.
Esta técnica é mais segura quando as cataratas são menos duras, porque menos energia ultrassônica é utilizada, tornando a intervenção mais suave. É por este motivo que operar muito tardiamente pode tornar a cirurgia mais difícil, pois a catarata se torna muito rígida.
- Monofocais (visão somente para perto);
- Monofocais Tóricas (visão somente para perto e astigmatismo);
- Bifocais (visão para perto e longe);
- Trifocais (visão para perto, intermediário e longe);
O cristalino, a lente originalmente presente em nossos olhos, apresenta importante papel no potencial refrativo (grau) ocular, participando em média com um terço do total da refração no olho humano. Quando o cristalino é retirado durante a cirurgia de catarata, é necessário que se reponha seu poder refrativo para que se restitua a nitidez visual. De acordo com as particularidades de cada paciente é que será escolhida a lente ideal para o caso.
Uma vez implantada, esta lente intraocular artificial é mantida permanentemente no olho do paciente; ela não tem tempo de validade, tornando desnecessária sua substituição com o passar dos anos (a não ser por alguma adversidade, o que é cada vez mais raro, principalmente com as lentes mais modernas).
Por isso a importância de se selecionar uma lente específica para cada paciente. Em geral, quanto melhor a lente escolhida, mais segura é a cirurgia e maior o resultado visual do paciente.
Esta talvez seja a decisão mais importante a ser tomada, após a confirmação da necessidade de cirurgia. Como você pode perceber, há muitos detalhes a serem considerados nesta escolha e, portanto, apenas após um exame preciso e completo poderemos realizar esta indicação. Cada paciente tem uma lente específica que se adequará melhor a suas exigências e particularidades.
A melhor lente será aquela que melhor se adaptar ao seu caso, se pudermos dispor de lentes com excelente qualidade e de instrumentos e aparelhos mais modernos, teremos um procedimento mais seguro e um resultado visual mais previsível e satisfatório.
Dr. Rafael Pinto preza por um atendimento humanizado e profissional
A cirurgia de catarata é rápida e indolor, durando não mais que 40 minutos, o paciente é liberado no mesmo dia.
Não é necessária internação hospitalar. Após a cirurgia o paciente vai para a sala de recuperação onde fica por alguns minutos e em seguida é liberado para repouso em casa. Em geral, no dia após a cirurgia é feita uma revisão no consultório para a retirada do curativo e orientações de cuidados pós-operatórios.
Quem tem hipertensão arterial sistêmica pode sim fazer cirurgia de catarata. Podem ser necessários alguns exames clínicos pré-operatórios e é importante que a doença esteja estabilizada. Nossa equipe está capacitada a cuidar clinicamente dos pacientes durante todo o procedimento.
Em geral, é realizada anestesia local com sedação. Nosso principal objetivo é proporcionar um procedimento seguro com o máximo de conforto aos nossos pacientes.
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